sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Agosto de 2010 e as férias de Aníbal Arsénio Teixeira de Sousa


Foram razões etílicas, e não etnográfico – musicais que estiveram na base da difícil decisão de Aníbal em se fazer ao mar naquela bela manhã de verão, a bordo da ninja insuflável made in China, na companhia da família, em direcção à lendária ilha do Medronheiro. A famosa canção imortalizada por Malhôa conta que havia um medronheiro na ilha plantado por um vizir de Odemira. Aníbal pôde constatar pessoalmente que não se trata, de facto, de um medronheiro nem coisa que se pareça, embora naquele espaço de tempo em que permaneceu na ilha não lhe fosse também possível avançar com outras hipóteses mais fidedignas. Mas voltemos ao medronheiro de onde se faz o belo do "medronho". Não sendo afinal um medronheiro e por consequência não havendo sequer uma sombra de "medronho" poderíamos concluir que a viagem do nosso herói tinha sido em vão. Enganam-se os que assim pensam. A viagem foi um sucesso. Aníbal pôde finalmente explorar ao milímetro todas as grandes virtudes da navegação de cabotagem a bordo do mais moderno e sofisticado ( se considerarmos a relação qualidade/ preço ) equipamento de navegação que é hoje possível encontrar numa loja perto de casa. A descrição das virtudes da navegação daria pano para mangas, mas é coisa que ficará para uma outra altura.

( cont. )

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