quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Istambul 2011


A pequena rua do eléctrico que sobe a colina do Corno Dourado em direcção à Haghia Sophia.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Istambul 2011


 O que resta da antiga Coluna de Constantino.

O tempo é implacável. Ninguém lhe resiste, ninguém lhe sobrevive. A Coluna de Constantino desafia-nos a fazer uma viagem, no tempo, pelos meandros da História. Aquela que foi a capital do grandioso império romano do oriente não é mais, hoje em dia, do que um amontoado disperso de pedras. Constantinópla desapareceu, sucumbiu da pior maneira ( como parecem sucumbir todos os impérios ); pela guerra, pela ambição, pela traição, pela cobiça e pelo cansaço. A história é sempre feita de ciclos, como as estações do ano. Às Primaveras de Praga e às Primaveras àrabes sucedem-se os Verões escaldantes da acção política e ideológica, que depois dão lugar aos Outonos do nosso descontentamento, até chegar o golpe fatal do general Inverno. Depois da terra queimada as flores voltam outra vez a nascer e com elas a esperança e a ilusão, sempre a ilusão de que o futuro será desta vez brilhante e promissor.