sexta-feira, 31 de maio de 2013

Namíbia 2012


Algures, no meio da savana da Namíbia, a fazer de conta que sou o Hermenegildo Capelo, em alerta máximo, à espera do ataque das feras carnívoras e dos mosquitos da malária.
É mentira. Estava era cheio de fome e fui almoçar. Só isso. 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Namíbia 2012



Altitude 1700 metros. O ar é fresco e limpo e não há mosquitos. Chegada a Windhoek, a "mega" cidade de 250 mil habitantes ( cabiam todos em três ou quatro estádios de futebol ), o local ideal para descomprimir da tensão de Joanesburgo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Namíbia



Uma ponte de ferro antiga entre o aeroporto internacional e a capital Windhoek. Juntamente com o do alcatrão da estrada, os únicos vestígios de que houve vida por aqui.

À medida que o avião vai ganhando altura nos céus de Joanesburgo a cidade vai perdendo a sua aura de violência e os conflitos vão-se esbatendo até se tornarem completamente imperceptíveis. Vista de cima Joanesburgo é apenas uma cidade igual a tantas outras, uma espécie de coisa estática, uma pintura, um convite à contemplação. Se nos afastarmos ainda mais, poderemos então dizer, como disse Iuri Gagarin em 1961, quando flutuou no espaço pela primeira vez: “ A Terra é Azul “.  Afinal a terra é azul, penso eu no conforto da cabine do avião. Se a terra tem a cor do céu é porque não pode ser o inferno que parece ser quando andamos cá por baixo.
Entretanto o avião começa a perder altitude para se fazer à pista do aeroporto internacional de Windhoek, um pequeno rectângulo de asfalto no meio da imensidão da natureza. A Namíbia é um país dez vezes maior que Portugal para apenas dois milhões e meio de pessoas. Reservas de ouro, diamantes e minério até dizer chega. Tanta coisa por fazer, tanta coisa para estragar. É a isto que normalmente se costuma chamar, na minha terra, de “país de oportunidades”.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

África do Sul


Camps Bay, vista de cima e de baixo. Um pequeno subúrbio balnear a meia dúzia de quilómetros da Cidade do Cabo. A direcção das caravelas não tem nada que enganar: vai sempre em frente, vira na primeira à esquerda, volta a virar  à esquerda e depois é sempre a direito ao longo da costa. Em caso de dúvida é melhor perguntar.